Escola Bíblica Dominical
domingo, 30 de setembro de 2018
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
Lição 1 – Parábola: Uma Lição para a Vida 4º trimestre de 2018
Lição 1 – Parábola: Uma Lição para a Vida 4º trimestre de 2018 Lições Bíblicas do 4° trimestre de 2018 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 7 de Outubro de 2018 Lição 14 - Entre a Páscoa e o Pentecostes 3º Trimestre de 2018 EBD CPAD - Entre a Páscoa e o Pentecostes Lição 14 do 3º Trimestre de 2018 EBD da CPAD Escola Bíblica dominical das assembleia de Deus
TEXTO ÁUREO
"E sem parábolas nunca lhes falava, porém tudo declarava em particular aos seus discípulos." (Mc 4.34)
VERDADE PRÁTICA
As parábolas são uma forma instrutiva para se ensinar grandes lições, e delas podemos extrair as inspirações e os ensinamentos divinos para a vida cristã.
LEITURA DIÁRIA
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 13.10-17OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Distinguir a parábola de outras figuras de linguagem;
- Esclarecer o contexto histórico em que as parábolas foram proferidas;
- Apresentar as regras básicas para se compreender uma parábola.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
INTRODUÇÃO
PONTO CENTRAL
I - O QUE É PARÁBOLA
-
Conceito.
-
Distinção entre a parábola e outras figuras de linguagem.
A Bíblia Sagrada emprega várias figuras de linguagem que são necessárias para ilustrar verdades divinas e profundas. Algumas delas são o símile, o provérbio, a metáfora, a alegoria, a fábula e o tipo, e é importante não confundi-las com a parábola. É oportuno destacar que a parábola também não é um mito, tendo em vista que ele narra uma história como se fosse verdadeira, mas não adiciona nem a probabilidade e nem a verdade. Já a parábola ilustra verdades por meio de símbolos: "o campo é o mundo", "o inimigo é o Diabo", "a boa semente são os filhos do reino", etc.
-
Aplicação de uma parábola.
SÍNTESE DO TÓPICO I
SUBSÍDIO ETIMOLÓGICO
II - CONTEXTO SOCIAL E LITERÁRIO
Lição 1 – Parábola: Uma Lição para a Vida 4º bimestre de 2018-
Galileia no tempo de Jesus.
-
Jerusalém no tempo de Jesus.
-
Contexto literário: os Evangelhos.
CONHEÇA MAIS
O que É uma Parábola?
SÍNTESE DO TÓPICO II
Lição 1 – Parábola: Uma Lição para a Vida 4º bimestre de 2018SUBSÍDIO SOCIOLÓGICO
IIl - COMO LER UMA PARÁBOLA
-
Entendendo a narrativa como a síntese das experiências cotidianas.
-
Procurar as declarações explícitas e implícitas do agir de Deus no contexto literário.
-
Identificar a aplicação prática da parábola.
SÍNTESE DO TÓPICO III
SUBSÍDIO HERMENÊUTICO
CONCLUSÃO
- O que significa "parábola"?
- O que, na Galileia, determinava o estilo da vida das pessoas?
- Qual o significado de "sinóticos"?
- Cite uma das questões mais importantes a ser considerada quando se lê uma parábola.
- Quais são as perguntas necessárias para se identificar uma aplicação prática de uma parábola?
Lição 3 - O Crescimento do Reino de Deus 4º trimestre de 2018
Lição 3 - O Crescimento do Reino de Deus 4º trimestre de 2018 Lições Bíblicas do 4° trimestre de 2018 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 21 de Outubro de 2018
terça-feira, 21 de agosto de 2018
Lição 2 - Para Ouvir e Anunciar a Palavra de Deus 4º trimestre de 2018
Lição 2 - Para Ouvir e Anunciar a Palavra de Deus 4º trimestre de 2018 Lições Bíblicas do 4° trimestre de 2018 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 14 de Outubro de 2018
TEXTO ÁUREO
"Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro, sessenta, e outro, trinta." (Mt 13.23)
VERDADE PRÁTICA
É preciso falar de Cristo e orar para que os ouvintes recebam a Palavra, e tornem-se seguidores do Mestre.
LEITURA DIÁRIA
Seg. Mc 4.3,14: Os semeadores devem semear
Ter. Mt 4.4-8,15-20: Quatro tipos de terrenos
Qua. Mc 4.4,15: As aves do céu e sua representação
Qui. Mc 4.5,6,16,17: Os pedregais e o seu significado
Sex. Mc 4.7,18,19: Os espinhos e sua representação
Sab. Mc 4.8,20: A boa terra e o tipo de ouvinte
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Marcos 4.3-20
3- Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear.
4- E aconteceu que, semeando ele, uma parte da semente caiu junto ao caminho, e vieram as aves do céu e a comeram.
5- E outra caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda.
6- Mas, saindo o sol, queimou-se e, porque não tinha raiz, secou-se.
7- E outra caiu entre espinhos, e, crescendo os espinhos, a sufocaram, e não deu fruto.
8- E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro, sessenta, e outro, cem.
9- E disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
10 - E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola.
11- E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do Reino de Deus, mas aos que estão de fora todas essas coisas se dizem por parábolas,
12- para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam, para que se não convertam, e lhes sejam perdoados os pecados.
13- E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? Como, pois, entendereis todas as parábolas?
14- O que semeia semeia a palavra;
15- e os que estão junto ao caminho
são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo eles a ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada no coração deles.
16-Eda mesma sorte os que recebem a semente sobre pedregais, que, ouvindo a palavra, logo com prazer a recebem;
17- mas não têm raiz em si mesmos; antes, são temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam.
18- E os outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra;
19- mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas, e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera.
20- E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra, e a recebem, e dão fruto, um, a trinta, outro, a sessenta, e outro, a cem, por um.
HINOS SUGERIDOS: 41, 124, 462 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Destacar a parábola do semeador como uma conclamação a que anunciemos o Evangelho.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I - Esclarecer o significado da parábola do semeador;
II- Evidenciar a importância de obedecer o Evangelho;
II- Ressaltar a obrigatoriedade de se anunciar o Evangelho.
- INTERAGINDO COM O PROFESSOR
PONTO CENTRAL: O Evangelho deve ser anunciado em todo o tempo e lugar.
INTRODUÇÃO
Para ilustrar verdades espirituais, Jesus frequentemente contava, por parábolas, histórias sobre os acontecimentos do dia a dia. A parábola do semeador é uma das narrativas de Jesus encontrada nos três Evangelhos sinóticos (Mt 13.1-9, Mc 4.3-9 e Lc 8.4-8) e relata de que forma a mensagem de salvação será recebida no mundo. Um dos seus propósitos é prevenir os discípulos com relação ao triste fato de a pregação da Palavra de Deus não produzir "colheita de cem por cento" em todos os ouvintes. Além disso, a parábola do semeador pode ser interpretada como "a parábola do coração", pois mostra como é o interior de cada pessoa.
Veja também: Lição 1 – Parábola: Uma Lição para a Vida
I - INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DO SEMEADOR
- A importância em compreender a parábola.
- Os elementos que constituem a Parábola: o Semeador, a semente e o solo.
- Os diferentes tipos de solos infrutíferos.
SÍNTESE DO TÓPICO I
Para se entender a mensagem da parábola do semeador é necessário interpretá-la corretamente.
SUBSÍDIO EXEGÉTICO
"Se o leitor mesmo que subliminarmente entendeu que o agricultor é Jesus, então o restante da parábola será ligado às prósperas e declinantes venturas do ministério de Jesus, Nesta tendência, [John Paul] Heil mostrou corretamente que as várias maneiras nas quais a semente caiu lembrará, no mínimo, a hostilidade personificada pelos escribas (Mc 2.6,16; 3.22), pelos fariseus (Mc 2.16,24; 3.6) e pela própria família de Jesus (Mc 3,21,31- 35). Da mesma sorte, a descrição de uma colheita excepcionalmente abundante na conclusão da parábola (Mc 4.8) recorda o sucesso crescente do ministério de Jesus a despeito da oposição (cf. 'todaa cidade' [Mc 1.33]; 'se ajuntaram tantos' (Mc 2.2]; 'toda a multidão ia ter com Ele' [Mc 2.13; 3.7,8,20; 4.1]; ênfases minhas). Assim, em seus movimentos metafóricos a parábola expressa os movimentos maiores do ministério de Jesus, e as várias terras representam as personagens da história" (CAMERY-HOGGATT, Jerry In ARRiNGTON, French L; STRONDAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.206).
II - A IMPORTÂNCIA DE OUVIR O EVANGELHO
- O tipo ideal de solo.
- O tipo ideal de ouvinte.
- A importância de "ouvir".
SÍNTESE DO TÓPICO II
Ouvir a mensagem do Evangelho significa obedecê-la.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Ajuntou-se a ele grande multidão (v.1). Nesta ocasião, o povo afluía 'de todas as cidades' para ouvir a pregação de Cristo (Lc 8.4). 0 Mestre, porém, conhecia o coração das pessoas. Um propósito da parábola do semeador foi prevenir os discípulos quanto ao triste fato de a pregação da Palavra, mesmo do Deus Todo-Poderoso, não produzir colheita de cem por cento em todos os ouvintes.
"O que semeia semeia a palavra (v.14). 0 fiel semeador semeia a Palavra a eito - 'junto a todas as águas', em todas as qualidades de terra (is 32.20; Mc 16.15), não sabendo onde ela vai ficar. Semeia a Palavra sem observar o vento, nem as nuvens (Ec 11.4-6). Semeia a Palavra; não passa o tempo explicando-a, interpretando-a ou di$cutindo-a. Semeia a Palavra; não desperdiça o tempo censurando qualquer uma das várias seitas do mundo. Semeia a Palavra, nas suas próprias idéias e opiniões. Ele não se mostra a si mesmo, mas proclama a Palavra, pois sente o mesmo peso que pesa sobre o coração do Senhor (Compare 'peso'; Is 13). 0 humilde servo 'leva a preciosa semente, andando e chorando'" (BOYER, Orlando. Espada Cortante 1.2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.491).
III - O CHAMADO PARA ANUNCIAR O EVANGELHO
- A obra da maior importância.
- Jesus e a ordem para pregar.
- A importância de pregar o Evangelho.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Todo discípulo está incumbido de anunciar a mensagem do Evangelho.
CONHEÇA MAIS
Um Ministério em Parábolas
“O uso de parábolas era comum entre o povo hebreu, mas Jesus as usava com propósito penetrante, especialmente quando entre os ouvintes aumentava o número daqueles que poderiam interpretar mal ou usar mal os seus ensinos. Uma história poderia captar e conservar naturalmente a atenção; mas, além disso, a parábola examinava o coração, levando a pensamentos e aplicações mais profundos." Para conhecer mais leia Comentário Bíblico Beacon, Vol.6, CPAD, p.246.
SUBSÍDIO EVANGELÍSTICO
“Ganhar almas foi a suprema tarefa do Senhor Jesus aqui na terra (Lc 19-10; 1 Tm 1.15). Paulo, o grande homem de Deus, do Novo Testamento, tinha o mesmo alvo e visão (1 Co 9.20). Uma grande parte dos crentes pensa que a obra de ganhar almas para Jesus está afeta exclusivamente aos pregadores, pastores e obreiros em geral. Contentam-se em, comodamente sentados, ouvir os sermões, culto após culto, enquanto os campos estão brancos para a ceifa, como disse o Senhor da seara em João 4.35. O 'ide' de Jesus para irmos aos perdidos (Mc 16.15), não é dirigido a um grupo especial de salvos, mas a todos, indistintamente, como bem revela o texto citado. Portanto, a evangelização dos pecadores pertence a todos os salvos" (GILBERTO, Antonio. A Prática do Evangelismo Pessoal. 14.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.10).
CONCLUSÃO
Como vimos, atualmente somos os semeadores, ou seja, a mesma Palavra de Deus pode ser plantada em nossos dias. Todavia, como na parábola, os resultados serão determinados pelo coração daquele que ouve. Lembremos que o nosso papel é pregar e o do Espírito, convencer os pecadores (Jo 16.8-11).
PARA REFLETIR
A respeito de "Para Ouvir e Anunciar a Palavra de Deus" responda:
- Por que a parábola do semeador é uma das mais importantes?
- Qual era o tema da pregação de Jesus e dos apóstolos?
- Cite os três tipos de solos infrutíferos.
- O que descreve a parábola do semeador?
- Como a Bíblia descreve a condição das pessoas sem Deus?
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
Lição 14 - Entre a Páscoa e o Pentecostes 3º Trimestre de 2018 EBD CPAD
Lição 14 - Entre a Páscoa e o Pentecostes 3º Trimestre de 2018 EBD CPAD - Entre a Páscoa e o Pentecostes Lição 14 do 3º Trimestre de 2018 EBD da CPAD Escola Bíblica dominical das assembleia de Deus
TEXTO ÁUREO
"Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar [...] E todos foram cheios do Espirito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem." (At 2.1,4)
VERDADE PRÁTICA
Sem a Páscoa, não há Pentecostes; e, sem o Pentecostes, o Páscoa perde a sua eficácia: somente a redenção em Jesus Cristo, que está junto ao Pai, traz o derramamento do Espírito Santo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 34.18: A festa dos pães asmos
Terça – Êx 24.7,8: A aliança entre Deus e Israel
Quarta – 1 Co 5.7: Jesus Cristo, o Cordeiro Pascal
Quinta – Êx 12.12: O significado da Páscoa
Sexta – Êx 34.22,26: A festa de Pentecostes
Sábado – At 2.1-4: A descida do Espírito Santo no Pentecostes
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 34.18-29
18 - A Festa dos Pães Asmos guardarás; sete dias comerás pães asmos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado do mês de abibe; porque no mês de abibe saíste do Egito.
19 - Tudo o que abre a madre meu é; até todo o teu gado, que seja macho, abrindo a madre de vacas e de ovelhas;
20 - o burro, porém, que abrir a madre, resgatarás com um cordeiro; mas, se o não resgatares, cortar-lhe-ás a cabeça; todo primogênito de teus filhos resgatarás. E ninguém aparecerá vazio diante de mim.
21 - Seis dias trabalharás, mas, ao sétimo dia, descansarás; na aradura e na sega descansarás.
22 - Também guardarás a Festa das Semanas, que é a Festa das Primícias da sega do trigo, e a Festa da Colheita no fim do ano.
23 - Três vezes no ano, todo macho entre ti aparecerá perante o Senhor Jeová, Deus de Israel;
24 - porque eu lançarei as nações de diante de ti e alargarei o teu termo; ninguém cobiçará a tua terra, quando subires para aparecer tręs vezes no ano diante do SENHOR, teu Deus.
25 - Năo sacrificarás o sangue do meu sacrifício com pão levedado, nem o sacrifício da Festa da Páscoa ficará da noite para a manhã.
26 - As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás é casa do SENHOR, teu Deus; não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.
27 - Disse mais o SENHOR a Moisés: Escreve estas palavras; porque, conforme o teor destas palavras, tenho feito concerto contigo e com Israel.
28 - E esteve Moisés ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os dez mandamentos.
29 - E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai (e Moisés trazia as duas tábuas do Testemunho em sua mão, quando desceu do monte), Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que o SENHOR falara com ele.
OBJETIVO GERAL
Conscientizar de que sem a Páscoa, não há Pentecostes; e, sem o Pentecostes, a Páscoa perde a sua eficácia.
HINOS SUGERIDOS: 350, 439, 539 da Harpa Cristã
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
- Mostrar que Cristo é a nossa Páscoa;
- Reconhecera importância do Pentecostes, a Festa das Primícias;
- Explicar o significado do Dia de Pentecostes.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado (a) professor (a), com a graça de Deus chegamos a conclusão das lições do trimestre, uma oportunidade ímpar que tivemos de estudar a teologia do livro de Levítico. O povo estava acampado no deserto, o Tabernáculo, lugar de adoração a Deus estava pronto, então era o momento ideal para o Senhor orientar a Moisés e a todos hebreus quanto és leis a respeito da adoração, do culto, do serviço e dos ministros. Contudo, o livro de Levítico não é somente uma série de normas e regras, mas uma demonstração clara da maneira como o homem pecador pode se aproximar e se relacionar com o Deus que é Santo. Esse livro nos revela a santidade e majestade do nosso Deus e o caminho, Jesus Cristo, que temos que trilhar para ter um relacionamento pessoal com Ele. Que possamos adorar a Deus todos os dias da nossa vida, com temor e santidade, pois somente Ele é digno de ser adorado.
INTRODUÇÃO
Na última lição deste trimestre, veremos que, das festividades do Antigo Testamento, as duas mais emblemáticas para o crente em Jesus Cristo são a Páscoa e o Pentecostes. Tendo em vista esses dois marcos da verdadeira fé, afirmou o evangelista norte-americano Stanley Jones (1884-1973): “A vida do cristão começa no Calvário, mas o trabalho eficiente no Pentecostes”.
Sem a Páscoa não pode haver Pentecostes. E, sem o Pentecostes, a Páscoa perde a sua eficácia. Isso significa que duas são as experiências indispensáveis ao discípulo de Jesus: a salvação e o batismo com o Espírito Santo.
Através do Evangelho completo, podemos reviver a experiência da Igreja Primitiva, que apregoava ousadamente que Jesus Cristo salva, batiza com o Espírito Santo, cura as enfermidades, opera sinais e maravilhas e, em breve, virá nos buscar.
PONTO CENTRAL
Somente a redenção em Jesus Cristo traz o derramamento do Espírito Santo.
I – CRISTO, NOSSA PÁSCOA
Tanto para os cristãos quanto para os judeus, a Páscoa é considerada a primeira grande festa da Bíblia Sagrada. Se, por um lado, celebra a libertação nacional de Israel; por outro, simboliza a redenção humana através de Jesus Cristo.
-
Definição.
A palavra “páscoa” origina-se do vocábulo hebraico pesah que, etimológica e tipologicamente, pode ser definida como a passagem da escravidão à liberdade. Essa interpretação cabe tanto à nação hebreia como ao crente em Jesus Cristo.
Conhecida também como a festa dos pães ázimos, a Páscoa é a mais importante festividade da Bíblia Sagrada, porque marca a primeira aliança formal entre Deus e o seu povo (Êx 24.7,8).
-
Cerimônia pascoal.
No capítulo 12 de Êxodo, a cerimônia pascoal é detalhada com rígidas recomendações, a fim de que os hebreus jamais se esquecessem de seu real significado (Êx 12.12). No décimo dia do primeiro mês, cada família hebreia tomava um cordeiro, ou cabrito, macho de um ano e sem defeito, para imolá-lo no décimo quarto dia (Êx 12.6). O sacrifício deveria ser comido reverentemente com pães ázimos e ervas amargas (Êx 12.8).
-
Simbologia.
Como já dissemos, a Páscoa simboliza tanto a redenção de Israel como a dos gentios, pois, através de Jesus Cristo, ambos os povos fizeram-se um (1 Co 12.13). Eis por que o Senhor Jesus foi identificado, desde o início de seu ministério, como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29,36; Ap 5.6). Ele é o sacrifício dos sacrifícios.
A simbologia redentora da Páscoa ganha vida e expressão na celebração da Santa Ceia (1 Co 11.23-31). Levemos em conta, também, que o Senhor Jesus foi crucificado durante a celebração pascal (Mt 26.2). Ele é o nosso Cordeiro Pascal (1 Co 5.7).
SÍNTESE DO TÓPICO I
Cristo, o Cordeiro de Deus, é a nossa Páscoa.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor (a), para iniciar o primeiro tópico da lição faça a seguinte indagação: “O que significa a palavra Páscoa?” Ouça os alunos com atenção e explique que significa “passar por”.
Utilizando o quadro abaixo, explique o significado dessa celebração para os egípcios, judeus e cristãos. Conclua enfatizando que a Páscoa nos fala do sacrifício de Cristo, nosso Cordeiro Pascal.
A Páscoa | Seu significado |
Para os egípcios. | Significava o juízo divino sobre o Egito. |
Para os israelitas. | A saída do Egito, a passagem para a liberdade. |
Para os cristãos. | É a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo. |
II – O PENTECOSTES, A FESTA DAS PRIMÍCIAS
Sem a Páscoa não pode haver Pentecostes. Isto significa que, sem a experiência pascal, as primícias não têm qualquer significado diante de Deus. O sangue do Cordeiro é imprescindível à nossa redenção (Hb 10.18).
-
Definição.
A festa de Pentecostes, celebrada 50 dias após a Páscoa, recebe as seguintes designações: festa das colheitas, das semanas, das primícias (Êx 34.22,26). Enquanto a Páscoa era uma cerimônia doméstica, o Pentecostes era uma celebração pública, na qual toda a nação louvava a Deus por sua suficiência; era também o momento de se exercer a misericórdia e o serviço social (Dt 16.10; Rt 2.1-3).
-
O cerimonial.
Em santa convocação, na qual todos deveriam apresentar-se a Deus de forma jubilosa, Israel apresentava a Deus as primícias de suas colheitas (Dt 16.11). A cerimônia tinha início no exato instante em que a foice punha-se a ceifar a seara (Lv 23.21; Dt 16.9). No momento mais solene, o adorador “movia o molho perante o Senhor” (Lv 23.11).
- A simbologia.
Para nós, pentecostais, as primícias representam as almas que, através do evangelismo e das missões, apresentamos ao Senhor Jesus Cristo. Aliás, Ele mesmo comparou o ganhar almas ao semear e ao ceifar (Mt 13.1-8,37; Jo 4.35).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Durante o Dia de Pentecostes o Espírito Santo foi derramado sobre judeus e gentios.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Pentecostes
Pentecostes era a segunda das três grandes festas de Israel (Dt 16.16). A palavra grega Pentecostes (pentkostes) significa ‘quinquagésimo’, referindo-se ao quinquagésimo dia depois da oferta de manjares durante a Festa dos Pães Asmos.
Outro título pelo qual esta festa é conhecida é a Festa das Semanas, que se refere a sete semanas após a oferta das primícias; a Festa da Colheita (Êx 23.16), referindo-se à conclusão das colheitas de grãos; o dia das primícias (Nm 28.26), falando das primícias de uma colheita terminada, e mais tarde os judeus a chamaram solenemente de assembleia, que foi aplicado ao encerramento da festa da estação da colheita.
Embora as Escrituras não afirmem especificamente seu significado histórico, elas parecem indicar basicamente uma festa da colheita. A hora avaliada do Pentecostes é o quinquagésimo dia ‘no dia imediato ao sábado’ ou ‘ao seguinte dia do sábado’ (Lv 23.11,15), uma sentença que é cronologicamente problemática.
Na época das primícias, os israelitas trariam ao sacerdote seus primeiros frutos, e ele os ofereceria ao Senhor agitando os molhos (Lv 23.9-14; Nm 18.12,13; Dt 26). Esta parece ter sido uma oferta de gratidão antecipada pela bênção que o Senhor concederia às colheitas. No Pentecostes, 50 dias depois das primícias, o sacerdote tomaria um molho das primícias da sega, e dois pães levedados, e os moveria perante o Senhor. Isto marcaria o final da colheita. As outras cerimônias ligadas a esta festa estão descritas em Levítico 23.15-22. Em Números 28.26, o Pentecostes é chamado tanto de Festa das Semanas como de Festa das Primícias. Esta Festa das Primícias não deve ser confundida com as primícias oferecidas durante os dias dos pães asmos (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp. 1500,1501).
III – O DIA DE PENTECOSTES
Se o Senhor Jesus Cristo não tivesse sido imolado como o nosso Cordeiro Pascal, aquele dia de Pentecostes, em Jerusalém, não teria qualquer sentido para nós, gentios. Todavia, a Páscoa de Cristo tornou real o Pentecostes do Espírito.
-
Cristo, o Cordeiro Pascal.
O Senhor Jesus foi crucificado durante a Páscoa (Mt 26.2). Mas, ao terceiro dia, eis que Ele ressurgiu de entre os mortos, recebendo toda a autoridade nos céus e na terra (Mt 28.1-8). Ele é as primícias dos mortos, por ser Ele mesmo a ressurreição e a vida (Jo 11.25; 1 Co 15.20-23).
Já ressurreto e prestes a ascender ao céu, o Senhor Jesus prediz a grande colheita que viria através da descida do Espírito Santo (At 1.8). Portanto, os discípulos deveriam esperar em Jerusalém a chegada do Consolador (Lc 24.49).
-
O Pentecostes do Espírito Santo.
Passados cinquenta dias, desde a morte de Cristo, ocorrida na Páscoa, eis que os discípulos recebem o Espírito Santo em pleno dia de Pentecostes (At 2.1-4). Cheios do Espírito, falaram noutras línguas, enunciando aos peregrinos que visitavam Jerusalém, as grandezas de Deus (At 2.7-11).
-
As primícias da Igreja Cristã.
Nesse momento, levanta-se Pedro com os demais apóstolos e proclama o Evangelho de Cristo. E, como resultado de sua mensagem, quase três mil pessoas convertem-se (At 2.41). Dessa forma, as primícias da Igreja Primitiva são apresentadas a Deus Pai.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Durante o Dia de Pentecostes o Espírito Santo foi derramado sobre judeus e gentios.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
O dia de Pentecostes é comemorado cinquenta dias após a Páscoa. Originalmente era celebrada a festa da colheita (Lv 23.15,16). No Novo Testamento também é comemorada a entrega da Lei a Moisés, no Sinai.
Três fenômenos ocorreram conjuntamente e concorreram para que a descida do Espírito Santo no Pentecostes se constituísse um evento único e inquestionável:
1) o vento veemente e impetuoso;
2) as línguas visíveis de fogo que pousaram sobre cada um dos crentes e
3) falavam em ‘outras línguas’. Não há qualquer registro desses três acontecimentos, em conjunto, em qualquer outro momento” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gęnesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 9.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 709).
CONCLUSÃO
Sem a Páscoa, o Pentecostes seria impossível. E, sem o Pentecostes, a Páscoa não seria eficaz. Não podemos esquecer nossas raízes pentecostais. Que jamais deixemos de proclamar que Jesus Cristo batiza com o Espírito Santo e com o fogo (Lc 3.16). Somente assim, dentro em breve, apresentaremos uma grande colheita, ao Senhor da Seara, em nosso país, na América Latina, na África, na Europa. Enfim, até aos confins da terra.
PARA REFLETIR
A respeito de “Entre a Páscoa e o Pentecostes”, responda:
1) Qual a principal festa da Bíblia?
A Páscoa.
2) O que é a Páscoa?
A palavra “páscoa” origina-se do vocábulo hebraico pesah que, etimológica e tipologicamente, pode ser definida como a passagem da escravidão à liberdade.
3) O que é o Pentecostes?
A festa de Pentecostes, celebrada 50 dias após a Páscoa era uma celebração pública, na qual toda a nação louvava a Deus por sua suficiência.
4) Que relação podemos estabelecer entre a Páscoa e o Pentecostes?
Sem a Páscoa, o Pentecostes seria impossível. E, sem o Pentecostes, a Páscoa não seria eficaz.
5) Que lição podemos extrair de ambas as festas?
Se o Senhor Jesus Cristo não tivesse sido imolado como o nosso Cordeiro Pascal, aquele dia de Pentecostes, em Jerusalém, não teria qualquer sentido para nós, gentios. Todavia, a Páscoa de Cristo tornou real o Pentecostes do Espírito.
Veja todas as Lições da Escola bíblicas dominicais em: https://planetacristao.com/edb/ Fonte: Lições Bíblicas 3° trimestre de 2018, Adultos – CPAD